nº 39 ano 10 | Dezembro 2019
Matéria de Capa

O fenômeno da segunda residência e sua dimensão espacial em território alagoano – 1980 e 2010

Por Miguel Ângelo Ribeiro, Paulo Rogério de Freitas Silva e Maria Monica Vieira Caetano O’Neill

Este artigo tem por objetivo contribuir para a compreensão da importância do fenômeno da segunda residência e suas implicações com a atividade do lazer-veraneio na expansão urbana da metrópole alagoana – Maceió, capital do referido estado e núcleo metropolitano. Tal fato é marcado por um processo de urbanização expressivo, sobretudo no litoral norte e sul alagoano, além de se espraiar por outros municípios do interior. O recorte temporal compreende dois períodos de análise, 1980 e 2010, nos quais os censos demográficos do IBGE serviram de base de dados estatísticos para a análise do referido fenômeno, utilizando-se da variável “domicílios de uso ocasional”, na qual as segundas residências estão inseridas. Neste contexto, questiona-se: como a dimensão espacial do fenômeno da segunda residência em território alagoano irá se manifestar nesse final da segunda década do século XXI?

Palavras-chave: Segunda residência; Dimensão espacial; Território alagoano; Lazer; Expansão da Metrópole.

O fenômeno da segunda residência e sua dimensão espacial em território alagoano – 1980 e 2010
Miguel Ângelo Ribeiro
mamikisi@gmail.com
é professor associado do Instituto de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UERJ.
Paulo Rogério de Freitas Silva
paulgeografia@gmail.com
é professor do IGDEMA e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFAL.
Maria Monica Vieira Caetano O’Neill
monica.oneill@ibge.gov.br
é pesquisadora da Coordenação de Geografia e Estudos Ambientais do IBGE.